Archive for the ‘Uncategorized’ Category
TAZ – Por que Temporária?
julho 18, 2018Refletir na conjuntura de crises
abril 27, 2018Helder Gomes*
Processos educativos de ampla repercussão social estiveram em curso no Brasil a partir da luta contra a ditadura militar e pela redemocratização do país. A partir de várias iniciativas populares e sindicais, não apenas a escola pública se tornou mais ativa, na busca por uma formação mais integral, como também ocorreram vários caminhos formativos, inclusive, nas lutas por terra e moradia, nas atividades comunitárias nos bairros e, também, nos ensaios de maior participação e controle social sobre as decisões e atos governamentais. Todo esse enriquecimento social foi se perdendo, na mesma medida em que a resistência popular foi sendo invisibilizada, não apenas pela mídia proprietária, mas, também, pela profunda alteração na agenda de luta de suas mais expressivas representações.
O fato de não serem mais tão visíveis como antes não significa que essas formas de resistência não existam mais. Muito ao contrário, é exatamente contra elas que se…
Ver o post original 749 mais palavras
Visiting Sudan – Pictures and Scenes of Khartoum
março 27, 2018Before even trying to get into Sudan, make sure you have your visas in order and give yourself plenty of time to get them. The Sudanese visas proved to be the most difficult and time-consuming visas that my Italian interpreter and I have yet obtained – and we have been to a lot of weird places. However, it is doable. Unless you know someone though, you will find the task made significantly easier by recruiting the assistance of an outfit such as Raidan Travel (more on them below).
Entering Khartoum:
*
After getting out of the airport, one of the first buildings you will see upon entering Khartoum is this brand new luxury hotel (pictured below), the Burj al-Fateh, financed by Lafico, the Libyan Foreign Investment Company, and designed by Italian architects.
Local Sudanese refer to the hotel as “Qadaffi’s ball” which, yes, has the same double meaning as in…
Ver o post original 1.692 mais palavras
O que levou a revisão da Lei de Zoneamento ao judiciário paulista?
março 27, 2018Por Mariana Chiesa* e Débora Ungaretti**
Anunciada no início da gestão do prefeito João Dória, em 2017, a revisão do Plano Diretor e da Lei de Zoneamento foi marcada, de um lado, pela intensa interlocução com o setor imobiliário, e, de outro, pela ausência de diálogo com diversos atores, dentre os quais órgãos internos da própria Prefeitura, órgãos de controle, entidades, movimentos e associações ligados às questões urbana e ambiental.
Neste contexto, o Ministério Público, ao mover uma Ação Civil Pública (a ACP no 1012986-77.2018.8.26.0053, ajuizada no dia 15 de março de 2018) que pede a interrupção do processo de discussão do projeto de lei de revisão da Lei de Parcelamento, Uso e Ocupação do Solo (Lei municipal no 16.402/2016), conhecida também como Lei de Zoneamento, mostrou-se convicto de que tanto o processo participativo de alteração desta lei, quanto o conteúdo dos supostos ajustes nela propostos estão repletos…
Ver o post original 1.732 mais palavras
Blast from past: Review of Millais’s “Exploding …”
março 24, 2018 “Modern Movement reality” by Louis Hellman: The legacy of founding modernist Le Corbusier [From Exploding the Myths of Modern Architecture (2009, Frances Lincoln Ltd., London)] I’ve mentioned Malcolm Millais’s Exploding the Myths of Modern Architecture several times in recent posts. Malcolm, a Brit who lives in Portugal, has sent innumerable nuggets that have helped me push this blog over the edge for years. He is a specialist on modernism’s totalitarian bent. Now I have been warned that the book, published in 2009, may be about to go out of print. This would be a disappointment, and a setback to any hope for the future of mankind. Andres Duany, the New Urbanism guru who is known and respected by many who read this blog (including its author), had this to say in December 2010 about Malcolm’s book:
I came across an excellent [book criticizing modernist architecture] a couple of months ago:
Ver o post original 945 mais palavras
Ludwig Mies van der Rohe’s “The New Era” (1930)
março 20, 2018Translated from the German by Philip
Johnson. From Mies van der Rohe.
(Museum of Modern Art. New York, NY: 1947).
• • •
[Speech delivered at a Werkbund meeting in Vienna]
The new era is a fact: it exists, irrespective of our “yes” or “no.” Yet it is neither better nor worse than any other era. It is pure datum, in itself without value content. Therefore I will not try to define it or clarify its basic structure.
Let us not give undue importance to mechanization and standardization.
Let us accept changed economic and social conditions as a fact.
All these take their blind and fateful course.
One thing will be decisive: the way we assert ourselves in the face of circumstance.
Here the problems of the spirit begin. The important question to ask is not “what” but “how.” What goods we produce or what tools we use are
Ver o post original 108 mais palavras
Rufo
março 5, 2018 Foto: David Arioch
Rufo é um catchup caseiro e consideravelmente saudável. Cada porção de 20 gramas tem apenas dois gramas de carboidratos. Ou seja, a metade de muitas opções de catchup industrializado.
Ingredientes
Tomate, açúcar mascavo, páprica, vinagre de maçã, sal e ágar-ágar.
Preparo
Em uma panela coloco 750 gramas (seis unidades grandes) de tomates maduros e cortados em quatro partes e 30 gramas de açúcar mascavo. Mexo bem os ingredientes e acrescento uma colher de sopa de vinagre de maçã e uma colher de chá de páprica picante (se preferir, você pode substituir pela doce). Deixo a mistura cozinhar até amolecer bem o tomate.
Então adiciono uma colher e meia de chá de sal rosa (use o tipo de sua preferência) e 10 gramas (duas colheres de chá) de ágar-ágar. Misturo bem e quando começar a ferver, desligo o fogo e bato tudo no liquidificador. Depois coloco de volta…
Ver o post original 37 mais palavras
De que Lula é o nome?
fevereiro 23, 2018(Com agradecimentos aos amigos Bernardo Jurema e Moysés Pinto Neto, que comentaram a primeira versão deste texto.)
Talvez eu devesse usar outro título, de estilo memético, seguindo a fórmula que já está virando clássica: “precisamos falar sobre…”. Mas, pensando bem, nosso problema passa longe da falta de falar sobre Lula. Ao contrário, parece que não se fala de outra coisa. E é bem esse o problema: sem perceber, fizemos do ex-presidente algo como um sumidouro para todas as nossas angústias políticas e sociais, a ponto de nos tornarmos incapazes, em todo o espectro político, de pensar o futuro do país e da sociedade sem que o ponto nodal seja o “sapo barbudo”. A fixação em Lula nos agita, mas nos paralisa: ficamos tremendo e rodando em círculos quando mais precisávamos estar em movimento, inventando caminhos e modos de enfrentar as demandas de um mundo que não vai esperar pela…
Ver o post original 9.166 mais palavras
Limiares e fugas: o que pode a cidade?
fevereiro 12, 2018por Danichi Hausen Mizoguchi[1]
Em uma cidade cabe muito: sonhos, utopias, destruição. Fuligem, fumaça, pedal. O breu, o cinza, a flor. Colos, coletivos, cóleras e coleiras. Ordem, progresso, amor. A noite, o dia, uma outra noite. Um beijo, um furto, muitos sustos. Sexo, sexos, sexualidades. Gêneros, genéricos, genocidas. Gays e lésbicas, simpatizante e homofóbicos. Dança, passos, passeios. Polícia e pirueta, balas e baleiros. Muros, grades e sumidouros. Bloco de carnaval, bloco de concreto, bloqueios de desejo. Planos, trapos. História, estórias, narrativas. Pontes, portas, navais e carcerários. Linhas, fluxos, fugas. Fronteiras e limiares. Tudo isso e muito mais. Mas – ainda que na cidade tanto caiba – resta a pergunta: o que pode a cidade?
***
De saída, faz-se necessário impingir direção ao problema – direção afirmativa de questão que se faz sob o disfarce de tantas negativas. Em primeiro lugar, a decisão de não efetivar o modo ontológico de…
Ver o post original 3.740 mais palavras