Anarquia ou Barbárie, Manifesto Por que Anarquia ou Barbárie? A anarquia é a percepção ecológica da sociedade, é o entender a participação livre de cada membro da coletividade como fundamental para…
Archive for fevereiro \28\+00:00 2016
Anarquia ou Barbárie, Manifesto
fevereiro 28, 2016Saul Newman sobre o anarquismo pós-estruturalista
fevereiro 28, 2016Saul Newman é um académico que se tornou conhecido nos meios radicais por ser um dos principais teoristas do pós-anarquismo, abordagem que pretende ser a justaposição da crítica pós-estruturalista de, entre outros, Michel Foucault e Gilles Deleuze, às possibilidades de resistência e transformação social do anarquismo clássico. Este projecto apareceu inicialmente e desenvolveu-se, entre outros trabalhos com menos impacto, com o livro de Todd May The Political Philosophy of Post-Structuralist Anarchism, em 1994, seguido do livro de Saul Newman From Bakunin to Lacan: Anti-Authoritarianism and the Dislocation of Power, em 2001, e do livro de Richard Day Gramsci is Dead: Anarchist Currents in the Newest Social Movements, em 2005.
Este é um artigo de Newman de 2003, publicado inicialmente no Institute for Anarchist Studies, agora traduzido para português pela Conspiração Anti-cultural Universidade Invisível e colocado no Indymedia brasileiro, ao qual dei alguns retoques. Não subscrevo tudo…
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Gaia e o Antropoceno: Viveiros de Castro, D. Danowski, Isabelle Stengers, Dipesh Chakrabarty e Bruno Latour
fevereiro 26, 2016“Se Gaia também é um mundo vivo e plural, (…) não se trata porém de um mundo harmonioso e equilibrado, e muito menos dependente, para sua persistência, da exclusão da humanidade, como se esta fosse um invasor extraterrestre chegado para estragar um idílio pastoril. (…) Gaia é antes de mais nada feita de história, ela é história materializada, uma sequência contingente e tumultuária de eventos… Na concepção de Bruno Latour, é menos a história humana que vem se fundir inesperadamente com a geohistória, mas sim a Terra-Gaia que se torna historicizada, narrativizada como história humana – compartilhando com esta, aliás, e a ressalva é essencial, a ausência de qualquer intervenção de uma Providência. Resta saber quem é o demos de Gaia, o povo que se sente reunido e convocado por esta entidade, e quem é seu inimigo.”
EDUARDO VIVEIROS DE CASTRO & DÉBORAH DANOWSKI, Há Mundo…
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Chomsky sobre Lenin, Trotsky, Socialismo e a União Soviética
fevereiro 18, 2016Noam Chomsky: “o centro da natureza humana é o que Bakunin chamou de ‘instinto da liberdade'”
fevereiro 18, 2016(Imagem: Jared Rodriguez / Truthout)
Aos 87 anos Noam Chomsky acaba de lançar, nos Estados Unidos, um novo livro intitulado “Que tipo de seres somos nós?”(“What Kind of Creatures Are We?”). O livro é um conjunto de palestras feitas por Chomsky na Universidade de Columbia em dezembro de 2013, nas quais investiga áreas como ciência cognitiva, linguística, filosofia e teoria política. O economista e cientista C.J. Polychroniou falou com Chomsky sobre este livro, numa conversa em que o linguista voltou a defender o socialismo libertário como alternativa ao capitalismo liberal e ao capitalismo de estado. E como saída para o futuro da humanidade diz escolher “o optimismo ao desespero”.
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(…) Você definiu sua filosofia política como socialismo libertário/anarquismo, mas recusa-se a aceitar o ponto de vista segundo o qual o anarquismo, como uma visão da ordem social, flui naturalmente de suas visões sobre linguagem. A relação…
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O jargão do protagonismo
fevereiro 14, 2016Segundo uma certa mentalidade que tem se espalhado entre certas militâncias ou pretensas militâncias de gênero ou de etnia, a solidariedade e o diálogo são impossíveis. A solidariedade com uma bandeira que não lhe diz respeito diretamente seria um “roubo de protagonismo”. A discordância, mesmo que apenas parcial, seria um “silenciamento”. O direito de discursar sobre certos assuntos seria exclusiva dos indivíduos que tem uma “vivência”, a partir de um “lugar de fala” do “oprimido”, e a argumentação racional não passaria de um “academicismo”.
A primeira crítica que pode ser feita a essa mentalidade é que ela é contraproducente. Ou seja, ela pode até mesmo trabalhar inconscientemente contra a própria causa que estaria defendendo. Pois essa fraseologia interdita o debate aberto e afasta aliados, tornando antipáticas para amplos públicos a militância por causas que, no final das contas, são justas e importantes, e merecem apoio. Pior ainda, essa recusa em…
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Os equívocos do PT e o sonho de Lula
fevereiro 6, 2016Durante quatro a cinco décadas houve vigorosa movimentação das bases populares da sociedade discutindo que “Brasil queremos”, diferente daquele que herdamos. Ele deveria nascer de baixo para cima e de dentro para fora, democrático, participativo e libertário. Mas consideremos um pouco os antecedentes histórico-sociais para entendermos por quê esse projeto não conseguiu prosperar.
É do conhecimento dos historiadores, mas muito pouco da população, como foi cruenta a nossa história tanto na Colônia, na Independência como no reinado de Dom Pedro I, sob a Regência e nos inícios do reinado de Dom Pedro II. As revoltas populares, de mamelucos, negros, colonos e de outros foram exterminadas a ferro e fogo, a maioria fuzilada ou enforcada. Sempre vigorou espantoso divórcio entre o Poder e a Sociedade. Os dois principais partidos, o Conservador e o Liberal, se digladiavam por pífias reformas eleitorais e jurídicas, porém jamais abordaram as questões sociais…
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“George Jackson” — a song by Bob Dylan, 1971
fevereiro 2, 2016Frontlines of Revolutionary Struggle
40 years ago, George Jackson was killed by prison guards in San Quentin Prison. Bob Dylan wrote this song, upon hearing the news.
George Jackson
I woke up this mornin’
There were tears in my bed
They killed a man I really loved
Shot him through the head
Lord, Lord
They cut George Jackson down
Lord, Lord
They laid him in the ground
Sent him off to prison
For a seventy-dollar robbery
Closed the door behind him
And they threw away the key
Lord, Lord
They cut George Jackson down
Lord, Lord
They laid him in the ground
He wouldn’t take shit from no one
He wouldn’t bow down or kneel
Authorities, they hated him
Because he was just too real
Lord, Lord
They cut George Jackson down
Lord, Lord
They laid him in the ground
Prison guards, they cursed him
As they watched him from above
But they were…
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